Aconteceu na terça-feira (7) no Fórum de Maringá, o julgamento de um crime de homicídio que ocorreu em setembro de 2014 na Rua Yoshinori Kubota, no Parque das Grevílas. O acusado Genivaldo Pereira da Silva Júnior, de 30 anos, foi preso na época pela Polícia Civil de Maringá por ter matado Devanir João Correia, de 32 anos, que na época era gerente de uma agência dos Correios. Além de atirar e matar a vítima, Genivaldo ainda atirou no dono da casa e cunhado de Devanir, Marcos Aparecido Mendes, de 49 anos, que foi atingido no joelho. Antes do autor do crime chegar em uma motocicleta para praticar o crime, Devanir conversava com a esposa na frente da residência. Genivaldo desceu a rua, cercou o casal e sacou da arma. A vítima tentou correr para dentro do imóvel mas foi ferida. Devanir morreu dentro da ambulância do Siate. O motivo que foi apresentado para a polícia na época era que Devanir trabalhava junto com a esposa do acusado, e que Genivaldo estaria com ciúmes porque a esposa teria recebido um telefonema do seu gerente pedindo alguns documentos. Telefonema e suspeitas deixaram Genivaldo nervoso. Genivaldo Pereira da Silva estava preso na Casa de Custódia de Maringá onde aguardava julgamento. O júri popular foi presidido pela juíza, Suzie Caproni Ferreira Fortes, tendo como promotor de acusação, Julio Cezar da Silva. O advogado de defesa de Genivaldo, José Carlos Ragiotto, que trabalhou no caso não conseguiu livrar o réu de uma condenação. O júri terminou às 22 horas com a juíza lendo a sentença do acusado. Genivaldo foi condenado em 14 anos, 8 meses, e 27 dias de prisão em regime fechado, e absolvido na tentativa de homicídio. O advogado José Carlos Ragiotto, disse ao repórter André Almenara que pretende recorrer da condenação. A família da vítima que ficou o júri acompanhando com camisetas com a foto de Devanir ficou aliviada com a condenação do acusado.
08/03/2017 00:01
04/07/2023 17:40
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