Está preso na cidade de Ponta Grossa, Francisco Wellington Pereira da Silva, de 28 anos, suspeito de ter praticado um crime de homicídio contra a dona de casa Isabel dos Santos, de 51 anos. A vítima foi estuprada e depois estrangulada dentro de sua casa no Jardim Ouro Verde no dia 9 de setembro. Francisco Pereira da Silva foi preso na cidade de Ponta Grossa por outro crime.
O setor de inteligência da Polícia Civil de Sarandi estava investigando um segundo suspeito e descobriu que Francisco estava detido em Ponta Grossa. Uma equipe de investigadores deslocaram até a carceragem de Ponta Grossa onde o suspeito acabou confessando e contando com detalhes como matou Isabel.
Durante o depoimento, o homem disse que ficou aproximadamente dois anos mantendo uma relação amorosa com Isabel. O suspeito relatou que um dia antes entrou na casa com autorização dela, tomou um banho, e depois deu uma "gravata" no pescoço matando a mulher. Francisco afirmou que depois de morta estuprou a mulher sem uso de preservativo durante cinco minutos ejaculando na vagina da vítima.
O suspeito depois de praticar sexo oral e vaginal com o cadáver foi ao banheiro e tomou outro banho. No depoimento o interrogado diz que amava a mulher, e que Isabel falava constantemente que iria se casar com Francisco. O suspeito afirmou também que o filho adotivo da vítima que é uma criança estava dormindo quando praticou o assassinato.
"Após matar Isabel, roubei dois celulares que estavam na casa e uma bicicleta que depois eu vendi em Marialva para comprar álcool e drogas", disse Francisco. A Polícia Civil perguntou ao suspeito se o mesmo cometeu o crime sob efeito de álcool ou drogas. O interrogado disse que antes de ir para a casa de Isabel que tomou cachaça e usou entorpecente.
O repórter André Almenara por telefone conversou por telefone com o delegado da Polícia Civil de Sarandi, Adão Rodrigues, que por sua vez confirmou que pediu para a Justiça a prisão de Francisco para que o suspeito possa ser trazido para Sarandi na semana que vem. O delegado ainda falou que o primeiro suspeito que foi preso chamado Luiz da Silva Lemos, de 41 anos, que é de Sarandi, mas que foi preso em Osasco, São Paulo, poderá ser colocado em liberdade nas próximas horas por conta do depoimento de Francisco que confessou o crime.
Luiz era conhecido de Isabel, foi preso dias depois do crime, negou qualquer participação na morte da vítima, e aceitou fazer o exame de DNA. Os comparativos genéticos de Luiz e de Isabel foram coletados e encaminhados para o Instituto de Criminalística de Curitiba, mas o resultado não ficou pronto.
O advogado criminal de Sarandi, Emerson Farias, que defende Luiz da Silva Lemos, disse por telefone ao repórter André Almenara que já pediu a revogação da prisão de seu cliente, e que aguarda a decisão da Juíza de Sarandi o alvará de soltura de Luiz da Silva Lemos.
01/11/2017 00:01
04/07/2023 17:40
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