Um crime de homicídio que aconteceu em julho de 2015 teve seu desfecho na noite desta última quarta-feira (28) no Fórum de Maringá. Alessandro da Silva, de 35 anos, foi condenado por ter matado com golpes de faca, o comerciante Durval de Souza do Nascimento, de 49 anos, e ainda por ter ferido o filho, Bruno do Nascimento, de 24 anos, que também foi ferido por faca.
A briga ocorreu em uma chácara de propriedade da família de Alessandro que fica localizada no Contorno Sul, próximo do Conjunto Bertioga. A família de Durval contratou o local para realizar uma festa, já no fim do evento houve uma briga generalizada por causa de uma vaga de carro que atrapalhava a saída de demais veículos.
Na época dos fatos, testemunhas relataram que Bruno do Nascimento foi até um microfone e anunciou que queria ir embora mas que um automóvel estaria atrapalhando sua saída. Alessandro não teria gostado da atitude de Bruno e foi tirar satisfação. Advogados de defesa de Alessandro alegam que o acusado foi agredido verbalmente e com socos, foi até a cozinha da chácara e armou-se de duas facas para se defender.
Na briga, Bruno Nascimento foi esfaqueado por Alessandro. O pai que foi defender o filho das agressões acabou atingido por vários golpes de faca e morreu no Hospital Metropolitano de Sarandi. Outras duas pessoas que participavam da festa de 13 e 21 anos ficaram feridas. Alessandro da Silva após o crime se apresentou com dois advogados na Delegacia de Homicídios, prestou depoimento e foi colocado em liberdade.
No mesmo mês, policiais cumpriram um mandado de prisão contra o acusado que tinha acabado de chegar no IML para realizar um exame de corpo e delito já que o mesmo alegava que tinha sido agredido com socos por Bruno do Nascimento. Alessandro da Silva ficou 9 meses preso até ser colocado em liberdade. No julgamento de Alessandro da Silva, o Promotor de Acusação, Dr. Antônio Euris Boton Júnior, convenceu o corpo de jurados que o réu deveria ser condenado pelos crimes cometidos.
O excelentíssimo Juiz de direito, Dr. Rafael Altoé, reuniu-se com o corpo de jurados e decidiu em aplicar a pena em 11 anos e 8 meses em regime fechado. O advogado de defesa, Israel Batista de Moura, disse por telefone ao repórter André Almenara que Alessandro irá aguardar o resultado do recurso em liberdade.
01/03/2018 00:01
04/07/2023 17:40
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