Um crime revoltante que aconteceu em 2016 na cidade de Mandaguaçu vai ter seu desfecho no mês de dezembro. Aparecido Alves da Silva, de 52 anos, vai ser julgado no Fórum de Mandaguaçu por ter atirado e matado sua esposa, a dona Célia Simone Ligeiro da Silva, 41 anos. O crime ocorreu no dia 20 de outubro no condominio residencial localizado às margens da BR-376.
Depois de uma discussão entre casal, Aparecido usou um revólver para matar Célia. Na discussão, o filho do casal, de 16 anos, tentou defender a mãe das agressões, no entanto também foi baleado. A mulher levou um tiro no peito e o adolescente foi atingido por dois disparos, um próximo à virilha e outro na perna. A mulher chegou a ser socorrida, foi levada ao hospital Santa Rita, mas não resistiu e morreu. O adolescente foi socorrido e internado no Hospital Universitário.
No dia do crime, Aparecido tentou sair do condomínio fechado quando a Polícia Militar evitou a fuga. No momento da prisão o homem estava com a arma utilizada na cintura. Para a polícia, o crime foi causado por ciúme doentio do marido. No momento que a polícia chegou na casa da família, a mulher ainda estava viva e confirmou que foi baleada pelo marido. Os dois filhos e a empregada também confirmaram que Aparecido foi o atirador.
Na época uma empregada da família confirmou que o casal estava em fase de divórcio. O esposo de Célia alegou na delegacia ao repórter André Almenara que não atirou na esposa e nem no filho, e colocou a culpa em supostos bandidos que teriam invadido a casa para roubar. Aparecido Alves da Silva continua preso. O acusado vai ser julgado no próximo dia 18 de dezembro.
30/11/2018 00:01
04/07/2023 17:40
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