Policial militar mata empresário maringaense em Sinop

Um homem foi assassinato no estacionamento de um posto de combustíveis que fica em frente da Praça Plinio Callegaro, na cidade de Sinop, Mato Grosso. O crime ocorreu na noite de sábado (23), depois de uma discussão de trânsito. O empresário maringaense Edmilson Martins de Lima, tinha 37 anos, foi atingido por um tiro disparado por um policial que estava de folga.

Segundo informações de populares que presenciaram o crime, Edmilsom estava em sua camionete Toyota Hilux SW4 quando teria fechado uma camionete S10. O condutor era um policial. Os dois saíram dos veiculos e depois de um bate boca entraram em vias de fato. O policial sacou de uma arma de fogo e efetuou um tiro no rosto do maringaense que morreu no local.

Um delegado da cidade de Sinop que compareceu na cena do crime confirmou que a motivação do assassinato foi uma discussão de trânsito, e que o autor do disparo foi um policial militar, e que o mesmo foi detido logo após a confirmação da morte da vítima. Jhonatan Ulysses, de 28 anos, que é soldado da PM, confessou que deu o tiro porque a vítima teria esbarrado a camionete em seu veículo.

Jhonatan afirmou que Edmilson o agarrou e esganou “de forma violenta” e tentou imobilizá-lo. A mulher que estava com o PM também prestou depoimento e afirmou que tentou intervir e separar a briga, mas não conseguiu. De acordo com outra testemunha, houve uma discussão que evoluiu para embate físico, e, enquanto Edmilson segurava o braço do soldado, este disparou a arma de fogo. Logo em seguida, a vítima teria caído ao solo.

Edmilson Martins de Lima, que era dono de uma empresa de madeiras na Avenida Doutor Alexandre Rasgulaeff, foi a trabalho juntamente com funcionários. A família do maringaense está revoltada e pede justiça para que o policial fique preso. O corpo de Edmilson Martins deve chegar em Maringá no final da noite no Aeroporto de Maringá. O velório está marcado para acontecer na Capela do Prever defronte ao Cemitério Municipal. 

Edmilson era casado, tinha duas filhas, e morava no Jardim Imperial em Maringá.