A mulher de 25 anos que em 2012 foi estuprada por um homem na Vila Operária em Maringá procurou o repórter André Almenara para dar suas explicações já que a mesma está sendo hostilizada na rede social. Na época, a vítima que tinha 18 anos foi abusada sexualmente no estacionamento de um hospital que fica na rua Néo Alves Martins. A mulher que era virgem foi agarrada pelo criminoso e obrigada a praticar sexo.
Depois de ouvir algumas pessoas, a vítima apontou e acusou Eduardo Marcelo Gonçalves, de 45 anos, de ser o estuprador. Marcelo no primeiro momento não foi preso, e ainda se prontificou em ceder seu sangue para confrontar com o sêmen encontrando no corpo da vítima. De acordo com o advogado de defesa, Rodrigo Alex Cabestré, os exames ficaram guardados e só foram feitos em Curitiba após um pedido do próprio advogado. Foram sete anos para o exame ficar o laudo ficar pronto.
O resultado foi negativo. Eduardo Marcelo que foi preso em 2018 e ficou quase 400 dias ana cadeia foi colocado em liberdade esta semana pois foi provado sua inocência. A vítima do estupro em entrevista chegou a pedir desculpa, disse que ficou muito mal ao saber que o homem que ela apontou tinha ficado preso tanto tempo. A mulher fala que o Estado é o grande culpado por ter demorado com o resultado do exame.
"Eu simplesmente suspeitei que era o Eduardo porque me mostraram fotos, então acabei acreditando que ele poderia ser a pessoa que tinha me estuprado", disse a vítima. "Eu espero que ele me perdoe, estou sofrendo muito, inclusive faço até hoje terapia por causa do abuso que sofri".
04/04/2019 00:01
04/07/2023 17:40
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